Archive for the descendência Category

Tomas

Posted in descendência (mater) with tags on maio 16, 2008 by amodeo

TOMAS

Dos portugueses que adotaram este nome de família o provável é que derive do hebreu Toma (de toma, gêmeo, irmão gêmeo) originando o grego Thomas que foi depois latinizado em Thomae, Thomas, Tomás, Tomé, difundindo-se graças ao prestígio e culto do Apóstolo de Cristo, São Tomé. Usado como nome próprio, veio a ser adotado como sobrenome por diversas famílias sem nenhuma relação de parentesco.

Sousa

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SOUSA

Nome de raízes toponímicas tirado da terra de Sousa (rio Sousa – lugarejo Souza), designou primeiramente a linhagem deste nome, cujas origens documentadas datam de épocas anteriores à nacionalidade portuguesa, vindo posteriormente a ser sobrenome.
Principia esta antiquíssima família em D. Sueiro Belfaguer, antigo cavaleiro godo, que floresceu nos primeiros anos do século VIII, ou pelos anos de 800
Posteriormente recaiu em senhoras os dois principais ramos desta família, as duas damas da família, D. Maria Pais, chefe da linha primogênita, e D. Inês Lourenço, a secundogênita, vieram a casar respectivamente com D. Afonso Dinis, filho bastardo legitimado de D. Afonso III, e com D. Martim Afonso, meio-irmão daquele.
De D. Maria Pais e D. Afonso nasceria a linha de Sousas dita de Arronches, por terem detido este senhorio, hoje chefiada pelos Duques de Lafões
De D. Inês e D. Afonso descenderiam dos Sousas ditos do Prado, por terem tido o senhorio desta vila, ou Chichorros, da alcunha daquele D. Martim.

Silva

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SILVA

Primeira hipótese para os “Silvas” portugueses (pois també há uma linhagem italiana): Nome de raízes toponímicas, foi extraído da torre com esta designação, junto de Valença.
A linhagem que o adotou como apelido é de remotas e nobres origens, pois que anteriores à fundação da nacionalidade portuguesa, é derivada da Casa Real de Leão.
Eles existem desde a época do Império Romano e não fazem parte de uma única família. No século 1 a.C., quando os romanos invadiram a Península Ibérica, formada por Portugal e Espanha, muitos portugueses adotaram o nome. Silva seria uma espécie de apelido dado aos cidadãos da Roma antiga que nasceram e cresceram na selva.
O Silva mais antigo de que se tem notícia viveu no século 12, em Portugal. Paio Guterre era um senhor feudal que se destacava no reinado de Dom Afonso Henrique, em Portugal. Morreu em 1185. Paio era chamado de o “da Silva” e a ele creditam a origem do famoso sobrenome entre nossos colonizadores
No Brasil o nome “silva” popularizou-se e foi adotado por muitos sem relações de parentesco, o que não se verifica com os de ascendência portuguesa de longa data.

CURIOSIDADE: No Brasil, Domingas da Silva, em um dos registros mais antigos da história dos Silvas, no século 17, foi acusada de bruxaria.


Sales

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SALES

Apelido de origem religiosa pode, também, ter origem geográfica. De fato, Sales é um castelo, na Sabóia, em Itália. Parece, todavia, que em Portugal se trata essencialmente de uma invocação de S. Francisco de Sales, bispo de Genebra, e da utilização o seu nome acabou por ser adotado como apelido em tempos mais recentes.
Festejado no dia 29 de Janeiro, freqüentemente se batizaram crianças nascidas nesta data com o nome Francisco de Sales, santo nascido em 1567 no castelo de Salles, perto de Annecy, Sabóia, beatificado em 1661 e canonizado por Alexandre VII em 1665.
Relativamente às origens toponímicas, Sales, derivado de Sallici, Salliz (documentado do séc. XI), define-se como patronímico de Sallo, e poderá ter dado lugar a um apelido de origem geográfica, retirado desse topônimo e escrito antigamente Salle.
Por tudo o que aqui se refere, existem várias famílias que o usam sem haver qualquer relação de parentesco entre elas.

Marçal

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MARÇAL

Significa “guerreiro”.
Um dos primeiros registros do emprego do nome é o de São Marçal, discípulo de Cristo, e bispo, foi parente muito chegado de Santo Estevão. Segundo a tradição ele era o garoto que tinha os cinco pães de cevada e dois peixes, que Jesus Cristo fez o milagre da multiplicação dos pães e alimentou cinco mil homens no deserto.

Machado

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MACHADO

Existem registros desde o século XII. Uma possibilidade é a de origem profissional, adotando-se a ferramenta “machado” como cognome, o mais provável é a adoção do machado como símbolo de guerra.
Dizem os genealogistas provirem os Machados da linhagem dos “de Riba-Douro”. Concretamente sabe-se que a um Martim Pires, cavaleiro contemporâneo de D. Afonso II, foi posta a alcunha de Machado, que transmitiu, já transformada em sobrenome, a um dos seus filhos, Martim Martins, de quem provêm muito provavelmente todos os demais Machados. Segundo alguns autores, a chefia desta família veio aos Machados progenitores da Casa dos Condes da Figueira. Uma explicação interessante é a referência àqules que romperam à machado os portões de Santarém em 15/03/1147 por D. Mendo Moniz, senhor de Gandarei e descendente pela linha masculina de D. Sancho I e pela feminina do Conde Osório de Cabrera.

Variantes em outros idiomas: Macheco, Machco, Machecaut, Machecault, Macheceaut, Macheceault, Machecaud, Machecauld, Macheceaud, Macheceauld, Machecaux, Machecaulx, Machedo, Machado, Macheceaux, Macheceaulx, Machecauts, Machecauds, de Macheco, du Macheco, Machecoul. Alguns pesquisadores apontam para um registro muito antigo de uma família Machado em Borgonha).

RAMO FAMILIAR
Em família os Machado são brancos-morenos com cabelos castanhos escuros e ondulados. Compleição e estatura média-alta. Vivem há muitas gerações nos Montes, região de Acobaça, PT. (possível ramo em Cós, mesma região). Imigraram por volta dos anos 1965.

Luz

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LUZ

Lucius ou Lucia, na forma latinizada utilizada pelos romanos significava aquele que veio à luz, ou que nasceu ao romper do dia. Pode haver uma correspondência de significados em outros idiomas, como ao alemão Dagobert. ou Hemerinus, referente à Hermes, no caso o sol diurno.

Possíveis variantes: Lucero, Lucio, Luz, de Luz, da Luz, Luzio.

Loureiro

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LOUREIRO

Nome de raízes toponímicas, deriva da designação da Quinta do Loureiro, na freguesia de Santa Maria de Silgueiros (ou Sirgueiros), Viseu.
Foi adotado por sobrenome por uma família que pode remontar aos inícios do séc. XIV. Na segunda metade deste século viveu João Anes de Loureiro, fidalgo que serviu nas Casas dos Reis D. Pedro I, D. Fernando e D. João I, que foi padroeiro da igreja matriz de Silgueiros, o que demonstra a sua ligação com o local que dera origem ao seu apelido. Foi casado com Catarina de Figueiredo, com geração que continuou o uso do nome. As armas principais dos Loureiros são as dos Figueiredos, o que parece indicar que as não possuíram antes do casamento.

Henriques

Posted in descendência (mater) with tags on maio 15, 2008 by amodeo

HENRIQUES

Tratando-se de um patronímico (filhos de Henrique), muitas terão sido as famílias que o adotaram por apelido sem estarem ligadas por laços de consangüinidade. Há todavia uma família de Henriques que pelas suas origens, se destaca de todas as outras. É a que vem de D. Fernando Henriquez, filho bastardo de Henrique II, rei de Castela com Dona Sancha Iñiguez de Cárcamo e nascido em 1365.
Do seu casamento com D. Leonor Sarmiento teve outro D. Fernando Henriques, que veio para Portugal e aqui foi tratado como parente pelos reis D. João I e D. Duarte, dando-lhe este último o senhorio das Alcáçovas e do reguengo do mesmo nome, com a geração que prosseguiu no uso deste patronímico. A chefia desta família está na Casa dos Condes das Alcáçovas (Henriques de Lancastre). De outro filho natural de Henrique II, rei de Castela, descende o ramo dos Henriquez ditos de Sevilha, com ramificações em Portugal e na Madeira.
Na Madeira, um outro ramo de Henriques parece descender de um enigmático cavaleiro polaco Henrique Alemão (supostamente o rei Ladislau [ver Amodeo] Jagiello II da Polónia, desaparecido na batalha de Varna), de cuja única filha Bárbara Henriques, a descendência usou o apelido. Leopold Kielanowski, historiador polaco, escreveu um livro em que aventa a hipótese de Henrique Alemão ser o próprio rei desaparecido, versão polaca do rei D.Sebastião de Portugal. O livro, intitulado “A Odisseia de Ladislau o Varnense”, editado na Ilha da Madeira, apresenta este lendário cavaleiro como uma figura de mistério que tem feito e continuará a fazer correr muita tinta. Seja ele quem for, o certo é que está também na origem do apelido Henriques.
No nobiliário dos França Dória está patente a origem da família Gomes Henriques, que provém de Manuel Afonso, filho do cavaleiro Pedro Fernandes,o grande e de Isabel Afonso, esta filha de outra Isabel Afonso, por seu turno filha de Barbara Henriques, esta a única filha sobrevivente do cavaleiro Henrique Alemão e de Guiomar Gomes Henriques, filha de D. Pedro de Noronha Henriques e de D. Joana Gomes do Galdo. Os Gomes Henriques representam assim dois troncos de Henriques da Madeira: os Henriques Alemães e os Henriques de Noronha.
Outra família de Henriques, que nada tem a ver com aqueles, provém de um marinheiro de origem dinamarquesa e chamado Eriksen, que se estabeleceu em Portugal nos princípios do séc. XVII, traduzindo aquele seu nome para Henriques e transmitindo-o à descendência, que pode justificar alguns traços nórdicos, como cor de cabelo, a alguns indivíduos de gerações posteriores.
Uma outra família Henriques, embora com menor peso histórico e político, é a dos Henriques do Bombarral, da qual descendem os Gorjão Henriques (Gorjão Henriques da Cunha Coimbra Botado e Serra). O primeiro deste ramo, Luis Henriques, foi monteiro-mor de D. João I e um dos 20 a cavalo que esteve com o Mestre de Avis no cerco de Lisboa, como vem documentado nas crônicas da época e na sua lápide tumular. Eram morgados no Bombarral e a sua casa foi doada a Luís Henriques em 1422 por D. João I, que lhe atribuiu todos os bens de Pedro Esteves, que se havia passado para Castela na crise dinástica, ainda que tenha casado com uma filha deste, D. Inês Martins. É hoje o edifício da Câmara Municipal do Bombarral.

Gil

Posted in descendência (mater) with tags on maio 15, 2008 by amodeo

GIL

Patronímico de Egídio ou de Gil, pode também ser a abreviatura de Gonçalves. Deste modo, trata-se de um nome que pode ser de muitas famílias sem inter-relação. A um Mestre Gil, talvez físico (médico?) dos reis D. Afonso V, D. João II e D. Manuel I, e que lhe foram dadas armas.
Alguns genealogistas afirmam que a origem, na Espanha, provém de Miguel Gil da Alemanha, que chegou àquele país com seus dois filhos para lutar ao lado de D. Pelayo contra os mouros.
Outros estudiosos apontam ser originário de um cavaleiro, Alono Gil, descendente em linha bastarda, e posteriormente reconhecida, do “Rey D. Alonso de León”.
Qualquer interpretação indica a origem nobre desse patronímico e por sua importância e numerosos descendentes difundiu-se muito pela Península Ibérica dando origem à diversos ramos familiares com o mesmo sobrenome.